Estimativas da mortalidade infantil do estado do Rio Grande do Norte em 2005: aplicação do modelo bayesiano empírico /

Resumo: Este trabalho teve como principal objetivo realizar estimativas das taxas de mortalidade infantil para o estado do Rio Grande do Norte, referente ao ano de 2005, em nível municipal, tomando por referência estimativas realizadas por Simões (2007) para as dezenove microrregiões do Estado. Cons...

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Detalhes bibliográficos
Principais autores: Nascimento, Evellin Priscila Sousa do., Formiga, Maria Célia de Carvalho., Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
Formato: Monografia UFRN
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Endereço do item:https://app.bczm.ufrn.br/home/#/item/192717
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Resumo:Resumo: Este trabalho teve como principal objetivo realizar estimativas das taxas de mortalidade infantil para o estado do Rio Grande do Norte, referente ao ano de 2005, em nível municipal, tomando por referência estimativas realizadas por Simões (2007) para as dezenove microrregiões do Estado. Considerando que um grande problema associado ao uso de taxas é a sua alta instabilidade em expressar o risco de eventos raros em regiões de pequenas populações, empregou-se a suavização das mesmas através do modelo Bayesiano empírico. Tais modelos utilizam informações de toda a região ou da vizinhança para estimar o risco de ocorrência do evento em cada área. O presente estudo aplica a cálculo das taxas em um conjunto de dados reais a aponta as vantagens de utilização dos estimadores de Bayes empíricos em relação às taxas municipais originalmente estimadas. Paralelamente, realizou-se uma análise exploratória espacial dos dados onde foram utilizados mapas temáticos para apresentar a distribuição espacial e medir o risco de ocorrência de um determinado evento quando os dados estão dispostos a partir de contagens por áreas como encontrado no presente trabalho, por municípios e microrregiões. Os resultados das estimativas municipais permitiram o conhecimento de taxas de mortalidade infantil para áreas que não dispunham de nenhuma informação de óbitos infantis, além de permitir ajustar aquelas onde existia alguma informação. As taxas suavizadas pelo modelo Bayesiano mostraram-se mais consistentes que as estimativas originais, na medida que agregou informações de áreas maiores, no caso as microrregiões as quais os municípios pertenciam. Pode-se concluir que as estimativas realizadas, mesmo não se podendo afirmar que estão bem próximas das reais, trazem importante contribuição para o conhecimento desse indicador no estado do Rio Grande do Norte, especialmente para os municípios menores ou aqueles que não infermam a ocorrência de óbitos infantis. Portanto poderão ser úteis para direcionar ações e políticas públicas voltadas para os grupos infantis.