Mortalidade de jovens de 15 a 24 anos por homicídio e indicadores socioeconômicos: comparação do contexto metropolitano e não metropolitano, Brasil-2000. /
Resumo: A violência já é por si só um fenômeno ameaçador e de perniciosas conseqüências para a sociedade e torna-se mais preocupante quanto vitima em grande monta os jovens. Neste trabalho estuda-se a forma de manifestação mais extrema da violência: o homicídio de jovens de 15 a 24 anos. Partiu-se d...
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oai:localhost:123456789-1269102022-12-01T00:01:32Z Mortalidade de jovens de 15 a 24 anos por homicídio e indicadores socioeconômicos: comparação do contexto metropolitano e não metropolitano, Brasil-2000. / Andrade, Renata Clarisse Carlos de. França, Mardone Cavalcante. Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Análise estatística - Monografia. Jovens - Homicídio - Monografia. Violência urbana - Brasil - Monografia. Indicadores socioeconômicos - Monografia. Resumo: A violência já é por si só um fenômeno ameaçador e de perniciosas conseqüências para a sociedade e torna-se mais preocupante quanto vitima em grande monta os jovens. Neste trabalho estuda-se a forma de manifestação mais extrema da violência: o homicídio de jovens de 15 a 24 anos. Partiu-se da premissa de que é nas regiões metropolitanas onde se amálgama todos os elementos e as precondições para explosão da violência urbana. Combinam-se nestas áreas grandes aglomerações populacionais, concentração de pobreza, ausência da ação do estado nas suas periferias ensejando enclaves do crime organizado, que implantam um regime de terror a sua população. Tendo como motivação esses pressupostos, objetiva-se neste estudo investigar até que ponto a morte de jovens por homicídios acontece também em municípios mais longínquos das regiões metropolitanas. Para tanto, trabalhou-se com duas categorias de municípios, os metropolitanos e os não metropolitanos que satisfizessem simultaneamente duas condições: população superior a 50 mil habitantes e taxa de urbanização igual ou superior a 70%. Um total de 397 municípios, com 28% deles metropolitanos distribuídos nas 14 maiores regiões metropolitanas do país, constitui o escopo geo-demográfico deste estudo. A taxa de homicídio jovem (THJ) é a variável dependente usada nos modelos de regressão linear múltipla ajustados para um conjunto de indicadores socioeconômicos (ISES) - IDH-M, renda familiar per capita, percentual da população com menos de 4 anos de estudo, distância do município ao núcleo metropolitano (capital) e mulheres sem conjugue chefes de domicílio. Os dados sobre óbitos foram obtidos do DATASUS, a população do IBGE e os ISES do Atlas do Desenvolvimento Humano do Brasil do ano 2000. A partir da construção de um indicador que relaciona o aporte relativo de perdas de jovem por homicídios com o correspondente aporte relativo de jovens na população, foi possível estabelecer um critério de classificação dos municípios quanto relativo de violência contra jovens. 1 2022-10-06T06:56:45Z 2022-10-06T06:56:45Z 2008. Monografia UFRN 519.23 A553a MONOG 192714 https://app.bczm.ufrn.br/home/#/item/192714 https://app.bczm.ufrn.br/home/#/item/192714 |
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Resumo: A violência já é por si só um fenômeno ameaçador e de perniciosas conseqüências para a sociedade e torna-se mais preocupante quanto vitima em grande monta os jovens. Neste trabalho estuda-se a forma de manifestação mais extrema da violência: o homicídio de jovens de 15 a 24 anos. Partiu-se da premissa de que é nas regiões metropolitanas onde se amálgama todos os elementos e as precondições para explosão da violência urbana. Combinam-se nestas áreas grandes aglomerações populacionais, concentração de pobreza, ausência da ação do estado nas suas periferias ensejando enclaves do crime organizado, que implantam um regime de terror a sua população. Tendo como motivação esses pressupostos, objetiva-se neste estudo investigar até que ponto a morte de jovens por homicídios acontece também em municípios mais longínquos das regiões metropolitanas. Para tanto, trabalhou-se com duas categorias de municípios, os metropolitanos e os não metropolitanos que satisfizessem simultaneamente duas condições: população superior a 50 mil habitantes e taxa de urbanização igual ou superior a 70%. Um total de 397 municípios, com 28% deles metropolitanos distribuídos nas 14 maiores regiões metropolitanas do país, constitui o escopo geo-demográfico deste estudo. A taxa de homicídio jovem (THJ) é a variável dependente usada nos modelos de regressão linear múltipla ajustados para um conjunto de indicadores socioeconômicos (ISES) - IDH-M, renda familiar per capita, percentual da população com menos de 4 anos de estudo, distância do município ao núcleo metropolitano (capital) e mulheres sem conjugue chefes de domicílio. Os dados sobre óbitos foram obtidos do DATASUS, a população do IBGE e os ISES do Atlas do Desenvolvimento Humano do Brasil do ano 2000. A partir da construção de um indicador que relaciona o aporte relativo de perdas de jovem por homicídios com o correspondente aporte relativo de jovens na população, foi possível estabelecer um critério de classificação dos municípios quanto relativo de violência contra jovens. |
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