Filiação religiosa como um marcador de grupo em uma variação do jogo dos bens públicos e a influência da personalidade e espiritualidade na cooperação/

Resumo:Bortolini, T.S. Filiação religiosa como um marcador de grupo em uma variação do jogo dos bens públicos e a influência da personalidade e espiritualidade na cooperação. 2012. 69 p. Dissertação (Mestrado em Psicobiologia) Departamento de Fisiologia, Centro de Biociências, Universidade Feder...

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Principais autores: Bortolini, Tiago Soares., Yamamoto, Maria Emília., Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
Formato: Dissertação
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topic Psicologia evolucionista -
Dissertação.
Religião -
Cooperação intragrupo -
Dissertação.
Darwinismo -
Dissertação.
Teoria dos jogos -
Dissertação
Religious affiliation.
Intragroup cooperation.
Game theory.
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Bortolini, Tiago Soares.
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Filiação religiosa como um marcador de grupo em uma variação do jogo dos bens públicos e a influência da personalidade e espiritualidade na cooperação/
description Resumo:Bortolini, T.S. Filiação religiosa como um marcador de grupo em uma variação do jogo dos bens públicos e a influência da personalidade e espiritualidade na cooperação. 2012. 69 p. Dissertação (Mestrado em Psicobiologia) Departamento de Fisiologia, Centro de Biociências, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2012. Uma das hipóteses evolucionistas a respeito da manutenção da religião em populações humanas propõe que ela funcionaria como uma facilitadora da cooperação intragrupo. Dessa forma, avaliamos se a filiação religiosa funcionaria como um marcador de grupo em uma variação do jogo dos bens públicos. Além disso, verificamos a influência da personalidade e espiritualidade no comportamento cooperativo do jogo. No total, a amostra foi composta por 527 estudantes universitários da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Além das questões socio-demográficas, escalas de personalidade e espiritualidade, os sujeitos participaram de um experimento em suas salas de aula. Um total de 237 indivíduos participaram do Jogo 1 e 290 do Jogo 2. O Jogo 1 consistia em quatro urnas (Católicos, Evangélicos, Outras religiões e Ateus) atrás de um biombo e cada participante ganhava cinco chocolates. Desses, dois deveriam ser doados obrigatoriamente para duas urnas diferentes e os três restantes poderiam ser doados para qualquer urna, de zero a três chocolates. Os chocolates não doados ficavam com os participantes. Esse procedimento era realizado por três rodadas e, ao final, o total de chocolates doados para cada urna retornava para os indivíduos pertencentes a cada grupo naquela turma (ex: os chocolates da urna "Católicos" era dividido entre aqueles que haviam se auto declarado Católicos). O Jogo 2 possuía o mesmo formato e condições, no entanto, os sujeitos eram informados que ao final das três rodadas, os chocolates de cada urna seriam divididos entre indivíduos de cada grupo em uma outra turma. Participantes com e sem religião apresentaram uma doação total média similar nas três rodadas em ambos os jogos. No entanto, os indivíduos doaram mais para a urna do seu grupo, quando havia o retorno dos chocolates ao final, no Jogo 1, e no Jogo 2 apenas o grupo "Outras religiões" não doou mais para a urna representando o seu grupo. Uma análise de regressão não paramétrica indicou que a melhor variável preditora para a urna escolhida, em ambos os jogos foi a religião que o participante pertencia. Em relação ao total doado, uma análise de regressão linear hierárquica indicou que as melhores variáveis preditoras para o total doado nas três rodadas foram o tipo de jogo realizado e o fator de personalidade relacionado com comportamentos cooperativos. Esses resultados sugerem que a filiação religiosa pode funcionar como um marcador de grupo e mediar a cooperação, sem uma reciprocidade imediata. No entanto, em relação a quantidade de chocolates doados, o fato de haver ou não o retorno ao final do jogo e a personalidade dos indivíduos parecem ser mais relevantes do que a prática ou filiação religiosa. Esses resultados corroboram a hipótese da religião como um facilitador da cooperação intragrupo e acrescentam uma análise mais ampla ao controlar o total doado por outras variáveis além da filiação e prática religiosa. #$&Abstract:Bortolini, T.S. Religion affiliation as an in-group marker in an adapted version of the public goods game and the influence of personality and spirituality on cooperation. 2012. 69p. Dissertation (Master s degree in Psychobiology) Department of Physiology, Biosciences Center, Federal University of Rio Grande do Norte, Natal, 2012. The study of religiosity from an evolutionary perspective is very new and rare among scholars. It is possible to divide scholars between those who hypothesize that religion is a byproduct of other adaptations and those who posit that religion had an adaptive value for our species. Between the "adaptationists", some believe religiosity to be a cooperation enabler within large groups, since it would work as a group marker. Therefore the aim of this research was to evaluate if religion affiliation would function as an in-group marker in a variation of the public goods game. Besides we assessed the influence of personality and spirituality on cooperative behavior during the game. The sample was composed of 527 undergraduate students from the Federal University of the Rio Grande do Norte. Subjects filled a sociodemographic questionnaire, a personality inventory and a spirituality scale before the participation in one of two experimental conditions. In Game 1 (N=237) there were four ballot-boxes, each one with the inscriptions "Catholics", "Evangelists", "Other religions" and "Atheists" placed behind a folding screen. Each subject received three candy bars that could be donated to any ballot-box. For each three bars donated we told the participants we would add another one after three rounds. After the rounds, all the candy bars in each ballot-box were divided among those who self-reported, in the previous questionnaire, to pertain to the religion orientation correspondent to the ballot-box. Game 2 (N=290) had the same design and rules except by one rule: the students were told that the total amount of candy bars donated would be distributed in another class between those individuals pertaining to each religious orientation corresponding to each ballot-box. Students with religious affiliations and Atheists displayed similar generosity in their donations in both games. In Game 1 individuals donated more to the ballot-box representing their own group; in Game 2 the same was true to all individuals except those pertaining to the "Other religions" group. The best predictor for the ballot-box choice, after a non-parametric regression, was religion affiliation. Considering the total amount donated in a hierarchical analysis regression the best predictors were the type of game played and the Agreeableness personality factor. These results suggest that religious affiliation can be an in-group marker and mediate cooperation contingently, without immediate reciprocity. However, considering the total amount donated, the experimental condition (Game 1 or Game 2) and an individual personality were the most relevant variable. These results support the religion as an in-group cooperation enhancer hypothesis and add a deeper analysis by controlling the total amount donated by the other variables beside religion affiliation and practice.
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Uma das hipóteses evolucionistas a respeito da manutenção da religião em populações humanas propõe que ela funcionaria como uma facilitadora da cooperação intragrupo. Dessa forma, avaliamos se a filiação religiosa funcionaria como um marcador de grupo em uma variação do jogo dos bens públicos. Além disso, verificamos a influência da personalidade e espiritualidade no comportamento cooperativo do jogo. No total, a amostra foi composta por 527 estudantes universitários da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Além das questões socio-demográficas, escalas de personalidade e espiritualidade, os sujeitos participaram de um experimento em suas salas de aula. Um total de 237 indivíduos participaram do Jogo 1 e 290 do Jogo 2. O Jogo 1 consistia em quatro urnas (Católicos, Evangélicos, Outras religiões e Ateus) atrás de um biombo e cada participante ganhava cinco chocolates. Desses, dois deveriam ser doados obrigatoriamente para duas urnas diferentes e os três restantes poderiam ser doados para qualquer urna, de zero a três chocolates. Os chocolates não doados ficavam com os participantes. Esse procedimento era realizado por três rodadas e, ao final, o total de chocolates doados para cada urna retornava para os indivíduos pertencentes a cada grupo naquela turma (ex: os chocolates da urna "Católicos" era dividido entre aqueles que haviam se auto declarado Católicos). O Jogo 2 possuía o mesmo formato e condições, no entanto, os sujeitos eram informados que ao final das três rodadas, os chocolates de cada urna seriam divididos entre indivíduos de cada grupo em uma outra turma. Participantes com e sem religião apresentaram uma doação total média similar nas três rodadas em ambos os jogos. No entanto, os indivíduos doaram mais para a urna do seu grupo, quando havia o retorno dos chocolates ao final, no Jogo 1, e no Jogo 2 apenas o grupo "Outras religiões" não doou mais para a urna representando o seu grupo. Uma análise de regressão não paramétrica indicou que a melhor variável preditora para a urna escolhida, em ambos os jogos foi a religião que o participante pertencia. Em relação ao total doado, uma análise de regressão linear hierárquica indicou que as melhores variáveis preditoras para o total doado nas três rodadas foram o tipo de jogo realizado e o fator de personalidade relacionado com comportamentos cooperativos. Esses resultados sugerem que a filiação religiosa pode funcionar como um marcador de grupo e mediar a cooperação, sem uma reciprocidade imediata. No entanto, em relação a quantidade de chocolates doados, o fato de haver ou não o retorno ao final do jogo e a personalidade dos indivíduos parecem ser mais relevantes do que a prática ou filiação religiosa. Esses resultados corroboram a hipótese da religião como um facilitador da cooperação intragrupo e acrescentam uma análise mais ampla ao controlar o total doado por outras variáveis além da filiação e prática religiosa. #$&Abstract:Bortolini, T.S. Religion affiliation as an in-group marker in an adapted version of the public goods game and the influence of personality and spirituality on cooperation. 2012. 69p. Dissertation (Master s degree in Psychobiology) Department of Physiology, Biosciences Center, Federal University of Rio Grande do Norte, Natal, 2012. The study of religiosity from an evolutionary perspective is very new and rare among scholars. It is possible to divide scholars between those who hypothesize that religion is a byproduct of other adaptations and those who posit that religion had an adaptive value for our species. Between the "adaptationists", some believe religiosity to be a cooperation enabler within large groups, since it would work as a group marker. Therefore the aim of this research was to evaluate if religion affiliation would function as an in-group marker in a variation of the public goods game. Besides we assessed the influence of personality and spirituality on cooperative behavior during the game. The sample was composed of 527 undergraduate students from the Federal University of the Rio Grande do Norte. Subjects filled a sociodemographic questionnaire, a personality inventory and a spirituality scale before the participation in one of two experimental conditions. In Game 1 (N=237) there were four ballot-boxes, each one with the inscriptions "Catholics", "Evangelists", "Other religions" and "Atheists" placed behind a folding screen. Each subject received three candy bars that could be donated to any ballot-box. For each three bars donated we told the participants we would add another one after three rounds. 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