Memórias da prisão : literatura e liberdade : um estudo sobre Graciliano Ramos e Antonio Gramsci /

Resumo:A tese aproxima as Memórias do cárcere (1953), de Graciliano Ramos, e os Cadernos do cárcere (1948) de Antonio Gramsci, visando evidenciar que os dois estão unidos pelo mesmo ideal político da primeira metade do século XX e representam a resistência intelectual frente à repressão. Ambos foram...

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Detalhes bibliográficos
Principais autores: Pinheiro, Edlena da Silva., Falleiros, Marcos Falchero., Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
Formato: Tese
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Endereço do item:http://repositorio.ufrn.br:8080/jspui/handle/123456789/16354
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Resumo:Resumo:A tese aproxima as Memórias do cárcere (1953), de Graciliano Ramos, e os Cadernos do cárcere (1948) de Antonio Gramsci, visando evidenciar que os dois estão unidos pelo mesmo ideal político da primeira metade do século XX e representam a resistência intelectual frente à repressão. Ambos foram vítimas do autoritarismo de poderes fascistas e registram o período de prisão em diferentes formas memorialísticas. Esses escritores se aproximam também por contextos nacionais muito semelhantes de discrepâncias econômicas entre regiões; aproximam-se ainda pelo conceito de arte e pela certeza de que a alienação da inteligência somente pode ser superada através da reconstrução das bases nacionais por meio do conhecimento, da educação e da cultura. Pretende-se mostrar como os conceitos de Gramsci estão presentes não somente nas convicções políticas de Graciliano, mas em todo o seu fazer literário de memórias da prisão e demais obras. O trabalho ainda compara as Memórias do cárcere com dois textos memorialísticos de prisão na Itália, que são Le mie prigioni, de Silvio Pellico, e Se questo è un uomo, de Primo Levi, para demonstrar que a proposta de literatura gramsciana está muito mais próxima do escritor brasileiro que a dos seus compatriotas.#$&Riassunto:La tese avvicina le Memorie dal carcere, di Graciliano Ramos e i Quaderni dal carcere di Antonio Gramsci, in una prospettiva in cui essi erano uniti per lo stesso ideale politico della prima metá del XX secolo e rappresentavano la resistenza intellettuale di fronte alla repressione. Entrambi furono vittime dell autoritarismo dei poteri fascisti e registrarono il periodo di prigione in differenti forme memorialistiche. Questi scrittori sono uniti anche per il contesto nazionale molto simile per la differenza economica tra le regioni. Condividono, inoltre, anche il concetto di arte e la certezza che l alienzazine dell intelligenza può essere superata solamente attraverso la ricostruzione delle basi nazionali per mezzo della conoscenza, dell educazione e della cultura. Si vuole mostrare come i concetti di Gramsci sono presenti non solo nella convinzione politica di Graciliano, ma in tutto il suo stile letterario memorialístico. Il lavoro, ancora, paragona le Memorie del carcere con due testi memorialistici di prigione in Italia, che sono Le mie prigioni, di Silvio Pellico, e Se questo è un uomo, di Primo Levi, per dimostrare che la proposta della letteratura gramsciana è molto più vicina allo scrittore brasiliano che ai due suoi conazionali.