Riscos ocupacionais e acidentes de trabalho em um serviço de atendimento móvel de urgência do Rio Grande do Norte /

Resumo: Estudo exploratório, descritivo, quantitativo e dados prospectivos, realizado no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência da Região Metropolitana de Natal/RN, com vistas a identificar o conhecimento da equipe multiprofissional acerca das normas de precauções padrão e segurança do trabalhador...

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Detalhes bibliográficos
Principais autores: Costa, Isabel Karolyne Fernandes., Farias, Glaucea Maciel de., Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
Formato: Dissertação
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Endereço do item:https://repositorio.ufrn.br/jspui/bitstream/123456789/14732/1/IsabelKFC_DISSERT.pdf
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Descrição
Resumo:Resumo: Estudo exploratório, descritivo, quantitativo e dados prospectivos, realizado no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência da Região Metropolitana de Natal/RN, com vistas a identificar o conhecimento da equipe multiprofissional acerca das normas de precauções padrão e segurança do trabalhador; identificar os riscos ocupacionais peculiares às atividades desenvolvidas nesse serviço; caracterizar os acidentes de trabalho (AT) e conhecer os procedimentos adotados após cada AT. A população constou de 162 profissionais e os dados foram coletados entre os meses de novembro e dezembro de 2010. Quanto à caracterização pessoal e profissional, dos 162 profissionais, 12,96% eram médicos; 6,79%, enfermeiros; 33,95%, técnicos de enfermagem; 46,29%, condutores; 74,70% do sexo masculino; 43,21% tinham entre 31 e 40 anos; 69,33% residiam em Natal/RN; 50,00% possuíam o ensino médio completo; 58,64% casados; 69,75% tinham filhos; 46,91% tinham entre 1 e 4 anos de formação; 61,73% possuíam cursos de atualização; 59,25% estavam com 3 a 4 anos de serviço; 54,32%, com 1 a 4 anos de experiência na urgência; 44,44% recebiam de 1 a 2 salários; 78,40% recebiam insalubridade; 67,28% atuavam na USB; 83,95% tinham jornada no SAMU Metropolitano de 31 a 40 horas semanais; 52,47% possuíam outro vínculo empregatício. Quanto ao conhecimento sobre normas de precauções padrão, segurança e riscos ocupacionais, 99,38% sabiam o que era AT; 62,96% deram respostas incompletas; 74,07% conheciam as normas de AT; 46,67% adquiriram esse conhecimento em palestras; 53,09% conheciam os EPIs; 71,60% deram respostas incorretas sobre a importância das PPs; 45,06% nunca receberam intervenção educativa sobre essa temática; 89,51% disseram serem muito importante as intervenções educativas na prevenção de ATs; 90,12%, apontaram como muito importante este tema no ambiente de trabalho; 27,00% sugeriram a orientação sobre o tema no próprio local de trabalho; dentre os riscos físicos, 34,57% consideraram os ruídos como o mais importante; dos riscos químicos, 78,40% referiram os gases e fumaça; dos riscos biológicos, 48,77% citaram o contato com o sangue; dos riscos mecânicos, 80,86% disseram que eram os acidentes de transporte; dos riscos ergonômicos, 40,12% afirmaram ser a tensão/estresse no atendimento aos pacientes graves, psiquiátricos e agressivos; e houve uma média de 4,5 para o sentimento de segurança no ambiente de trabalho. Em relação aos dados sobre os ATs ocorridos, 31,48% sofreram pelo menos um evento acidentário; 72,55% não notificaram; 60,98% responderam que não existia rotina para notificação; 56,86% estavam realizando o transporte de pacientes; 49,02% se acidentaram na USB/UR; 60,78% aconteceram durante o dia; 96,08% dos profissionais estavam em escala de trabalho normal (plantão 24hs); 31,37% sofreram contusão; 58,82% lesões nos membros/cintura pélvica; 43,14% foram acidentes de transporte. Quanto à evolução do AT, 62,75% não precisaram de afastamento do trabalho; 76,47% não tiveram sequelas; 88,24% não precisaram de reabilitação; nenhum profissional precisou mudar de ocupação. E, por meio da regressão logística univariada, evidenciou-se que os enfermeiros e o sexo masculino eram fatores de risco para a ocorrência de AT. Concluímos que havia lacunas no conhecimento da equipe no que concerne aos AT, enfatizando-se a necessidade da educação permanente em biossegurança no serviço.#$&Abstract: Exploratory, descriptive and quantitative study with prospective data, performed in the Mobile Emergency Care Service in the metropolitan region of Natal/RN, in order to identify the knowledge of the multidisciplinary team about the rules of standard precautions and worker safety, to identify occupational hazards peculiar to the activities of this service; characterize work-related accidents (WRA) and know the procedures adopted after each WRA. The population consisted of 162 professionals and data were collected between the months of November and December 2010. As for personal and professional characteristics, of the 162 professional, 12,96% were physicians; 6,79%, nurses; 33,95%, nursing technicians, 46,29%, conductors; 74,70% were male; 43,21% were between 31 and 40 years old; 69,33% lived in Natal/RN, 50,00% had completed high school; 58,64% were married; 69,75% had children, 46,91% were between 1 and 4 years of training; 61,73% had improvement courses; 59,25% had 3 to 4 years of service; 54,32%, with 1-4 years experience in emergency; 44,44% received 1-2 minimum wages; 78,40% received insalubrity premium; 67,28% worked in Basic Support Unit (BSU); 83,95% had journey on SAMU Metropolitano of 31-40 hours per week; 52,47% had other employments. As for knowledge of rules of standard precautions, safety and occupational hazards, 99,38% knew what it was WRA; 62,96% gave incomplete answers; 74,07% knew the rules of prevent WRA; 46,67% acquired this knowledge in lectures; 53,09% knew Personal Protective Equipment (PPE); 71,60% gave incorrect answers about the importance of standard precautions; 45,06% never received an educational intervention on this issue; 89,51% said that educational interventions in the prevention of WRA are very important; 90,12% pointed out this as a very important issue in the workplace; 27,00% suggested guidance on the topic in the workplace; regarding the physical hazards, 34,57% considered noise as the most important; about chemical hazards, 78,40% chose the gases and smoke; for biological hazards, 48,77% reported contact with the blood; for mechanical hazards, 80,86% said that were transport accidents; about ergonomic risks, 40,12% say it is the tension/stress in the care of critically ill, psychiatric and aggressive patients; and there was an average of 4,5 to the feeling of safety in the workplace. Regarding the data on the WRAs occurred, 31,48% experienced at least one accident event; 72,55% did not notify it; 60,98% answered that there was no routine for notification; 56,86% were performing patient transportation; 49,02% were hurt in the Basic Support Unit/Rescue Unit (BSU/RH); 60,78% occurred during the day; 96,08% of professionals were in normal work schedule (24 hours on duty); 31,37% had contusion; 58.82% had damage to members/pelvic girdle; 43,14% had traffic accidents. About the evolution of the WRA, 62,75% did not have to take time away from work; 76,47% had no sequelae; 88,24% did not require rehabilitation; no professional had a change of occupation. And by means of univariate logistic regression, showed that the nurses and male sex were risk factors for the occurrence of WRA. We conclude that there were gaps in the knowledge of staff regarding WRA, emphasizing the need for continuing education in biosafety in the service.