O discurso autobiográfico nos relatos de viagem de Nísia Floresta /

Resumo: Em pleno século XIX, Nísia Floresta Brasileira Augusta escreveu sobre duas viagens empreendidas pela Europa. Alguns anos depois, essa norte-rio-grandense trouxe ao conhecimento do público seus relatos de viagem: Itinéraire d un Voyage en Allemagne (1857) e Trois ans en Italie, Suivis d un Vo...

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Detalhes bibliográficos
Principais autores: Chacon, Alyanne de Freitas., Barbosa, Márcio Venício., Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
Formato: Dissertação
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Endereço do item:https://repositorio.ufrn.br/jspui/bitstream/123456789/16214/1/AlyanneFC_DISSERT.pdf
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Descrição
Resumo:Resumo: Em pleno século XIX, Nísia Floresta Brasileira Augusta escreveu sobre duas viagens empreendidas pela Europa. Alguns anos depois, essa norte-rio-grandense trouxe ao conhecimento do público seus relatos de viagem: Itinéraire d un Voyage en Allemagne (1857) e Trois ans en Italie, Suivis d un Voyage en Grèce (1864/1872). Apesar das particularidades que envolvem cada um desses relatos, um aspecto está fortemente presente neles: as marcas autobiográficas. O nosso trabalho tem como principal objetivo investigar como se manifesta esse discurso autobiográfico. A partir da Análise do Discurso, levantamos alguns posicionamentos acerca de algumas obras literárias, como o fato de, certas vezes, elas conterem mais de um gênero. O que acontece nos relatos de viagem de Nísia Floresta é semelhante, pois além de narrarem a passagem de Nísia por esses lugares, podemos encontrar características pertencentes à escritura fragmentária, autobiográfica e ao epistolar. Diante dos pressupostos apontados por Philippe Lejeune, pudemos confirmar que essas narrativas de Nísia fazem parte da escritura autobiográfica. Sob a ótica de algumas teorias, percorremos pontos interessantes que envolvem essas narrativas e, com isso, viajamos juntamente com Nísia Floresta pela Alemanha e posteriormente, pela Itália e Grécia, conhecendo, assim, não apenas um pouco mais sobre esses lugares, como também muitas confidências sobre essa escritora potiguar, que abriu seu coração ao público.#$&Résumé: En plein XIXe siècle, Nísia Floresta Brasileira Augusta a écrit sur deux voyages faits en Europe. Quelques années plus tard, cette norte-rio-grandense a livré au public ses récits de voyage : Itinéraire d un voyage en Allemagne (1857) et Trois ans en Italie Suivis d un Voyage en Grèce (1864/1872). Malgré les particularités qui entourent chacun de ces récits, un aspect y est fortement présent : les marques autobiographiques. Notre travail a comme principal objectif enquêter comment se manifeste ce discours autobiographique. A partir de l‟Analyse du Discours, nous avons travaillé quelques positionnements sur certaines oeuvres littéraires, comme par exemple, le fait qu‟elles aient plus d‟un genre. Ce qui se passe dans les récits de voyage de Nísia Floresta est semblable, car au-délà de raconter le passage de Nísia par ces lieux, nous pouvons trouver des caractéristiques qui appartiennent à l‟écriture fragmentaire, autobiographique et épistolaire. Devant les propositions indiquées par Philippe Lejeune, nous avons pu confirmer que ces récits de Nísia font partie de l‟écriture autobiographique. Sous l‟optique de quelques théories, nous avons parcouru des points intéressants qui enveloppent ces récits et, de cette façon, nous avons voyagé avec Nísia Floresta par l‟Allemagne et ultérieurement par l‟Italie et Grèce, en connaissant ainsi, pas seulement un peu plus sur ces lieux, mais beaucoup de confidences sur cette écrivain potiguar, qui a ouvert son coeur au plublic.