Qualidade de vida, eficiência mastigatória e presença de disfunção temporomandibular em usuários de prótese parcial removível com arco dental curto inferior/

Resumo:Existe ainda hoje no Brasil um grande número de desdentados e uma precária condição financeira da maior parte da população. Além disso, existe uma meta preconizada pela Organização Mundial de Saúde para saúde bucal, que consiste na manutenção de uma dentição natural, funcional e estética comp...

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Detalhes bibliográficos
Principais autores: Resende, Camila Maria Bastos Machado de., Barbosa, Gustavo Augusto Seabra., Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
Formato: Dissertação
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Endereço do item:http://repositorio.ufrn.br:8080/jspui/handle/123456789/17072
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Descrição
Resumo:Resumo:Existe ainda hoje no Brasil um grande número de desdentados e uma precária condição financeira da maior parte da população. Além disso, existe uma meta preconizada pela Organização Mundial de Saúde para saúde bucal, que consiste na manutenção de uma dentição natural, funcional e estética composta de, pelo menos, 20 dentes, sem que haja necessidade de uma intervenção protética ao longo da vida. A partir disso e da escassez de estudos sobre a permanência destes espaços edêntulos na cavidade bucal e ainda, buscando-se evitar sobretratamentos, esta pesquisa foi proposta. Desta forma, objetivou-se avaliar o efeito da variação do encurtamento do arco dental inferior na presença ou ausência de prótese parcial removível (PPR) sobre a função mastigatória, qualidade de vida e presença ou não de disfunção temporomandibular. Com este intuito comparou-se a eficiência mastigatória (teste colorimétrico), o conforto oral através do impacto das condições bucais na qualidade de vida (OHIP-14), a presença de disfunção temporomandibular (RDC/TMD) e qualidade de vida geral (WHOQOL) de pacientes com arco dental curto (ADC) (n=60), ou seja suporte posterior reduzido e ainda a um grupo de indivíduos com arco dental completo (AD Completo) (n = 34). O grupo de pacientes que apresentava ADC foi subdividido entre usuários de PPR (ADC +PPR) (n=17) e não usuários (n=43). A população foi constituída por pacientes que recebem tratamento nas clínicas do Departamento de Odontologia da UFRN ou que estão em busca do mesmo, a partir de análise de prontuários e triagem prévia. A amostra foi por conveniência. Para a análise estatística, fez-se um banco de dados no SPSS 17.0, seguida da análise descritiva com freqüências, valores absolutos, testes de medidas de tendência central e variabilidade. Os testes estatísticos utilizados foram o qui quadrado e análise de variância seguido do pós teste de Tukey quando aplicável, tudo com nível de confiança de 95%. Com os resultados observou-se que a prevalência de DTM foi de 47,1% entre os pacientes que utilizavam PPR e 69,8% entre os que não utilizavam, mas isto não foi estatisticamente significante. Quanto às médias dos resultados da eficiência mastigatória, WHOQOL e OHIP não houve associação com a presença ou ausência de PPR inferior e nem com o número de unidades oclusais dos pacientes (0, 1, 2 ou mais unidades oclusais). A associação só ocorreu entre o grupo AD Completo e os subgrupos de ADC. Levando-se em consideração os resultados pode-se observar que pacientes com suporte posterior bastante reduzido que utilizam PPR inferior não possuem melhor eficiência mastigatória, qualidade de vida geral, nem as condições bucais impactam menos na sua qualidade de vida, nem apresentam menos DTM e nem possuem uma melhor eficiência mastigatória quando comparáveis aos pacientes que não utilizam PPR com as mesmas condições bucais.#$&Abstract:Even nowadays there is in Brasil a large number of edentulous and a precarious financial condition of most of the population. In addition, World Health Organization aims for oral health, which consists on the maintenance of a natural dentition, functional and aesthetic composed of at least 20 teeth, without need of prosthetic intervention throughout life. From this and considering the lack of researches about the permanence of edentulous spaces in the oral cavity, and also avoiding overtreatment, this research has been proposed. Thus, the aim was to evaluate the effect of different lengths of the shortened lower dental arch in the presence or absence of a removable partial denture (RPD) on masticatory function, quality of life and occurrence of temporomandibular dysfunction. To achieve this goal, we compared the masticatory efficiency (colorimetric test), the oral comfort through the analysis of the impact of oral health in quality of life (OHIP-14), the presence of temporomandibular dysfunction (RDC/TMD) and the general quality of life (WHOQOL) of patients with shortened dental arches (SDA) (n=60), which is an arch with a reduction of teeth starting posteriorly, and patients with complete dental arch (Complete DA) (n = 34). The group of patients whit SDA was divided among PPR wears (PPD + SDA) (n = 17) and non-wears (n = 43). The population of this study consisted on patients who received or looked for treatment at the clinics of the Department of Dentistry of UFRN, from clinical analysis and records. The sample was chosen by convenience. For statistical analysis, it was a database in SPSS 17.0, followed by descriptive analysis with frequencies, absolute values, tests of central tendency and variability. The statistical tests used were chi-squared and analysis of variance as well as Tukey s post test, when applicable, all with a 95% confidence level. The results shown a prevalence of TMD of 47,1% among patients using PRP and 69,8% among those who didn t, but this result wasn t statistically significant. The mean of the results of masticatory efficiency, WHOQOL and OHIP didn t show association to the presence or absence of PPR and to the lower number of occlusal units of the patients (0, 1, 2 or more occlusal). The association only occurred among the different groups of SDA and the patients with complete dental arch. Taking into account the results, it could be observed that studied patients with low posterior support using lower PRP didn t have better masticatory efficiency, general quality of life, less impacts of their oral conditions in quality of life or not even less temporomandibular dysfunction or better masticatory efficiency when compared to those who didn t use the prosthesis.