Fatores que influenciam a neofobia alimentar m fêmeas e filhotes de saguis (Callithrix jacchus) /

Resumo: Considerando as constantes mudanças ambientais, a capacidade de introduzir alimentos novoas na dieta é essencial para a sobrevivência de animais onívoros. Para a otimização do forrageio e diminuição dos riscos de intoxicação, é necessário ao animal detectar sinais que indiquem quais itens sã...

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Detalhes bibliográficos
Principais autores: Engelmann, Cristiana., Lopes, Fívia de Araújo., Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
Formato: Dissertação
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Endereço do item:https://repositorio.ufrn.br/jspui/bitstream/123456789/17311/1/CristinaE_DISSERT.pdf
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description Resumo: Considerando as constantes mudanças ambientais, a capacidade de introduzir alimentos novoas na dieta é essencial para a sobrevivência de animais onívoros. Para a otimização do forrageio e diminuição dos riscos de intoxicação, é necessário ao animal detectar sinais que indiquem quais itens são adequados ou não para o consumo. Investigamos alguns fatores que interferem na resposta aos alimentos não familiares, modulando comportamentos neofóbicos em saguis Callithrix jacchus, primatas nativos do nordeste brasileiro, animais onívoros e generalistas, porém cautelosos na ingestão de intens desconhecidos. Foi analisada a influencia da qualidade gustativa dos alimentos (doce e salgado), da gestação, e do sexo no comportamento alimentar e na resposta neofóbica desses animais. Selecionamos inicialmente 10 fêmeas de origem cativa, sendo cinco grávidas e cinca não. As fêmeas apresentadas aos itens doces ingeriram maior quantidade do que aquelas apresentadas ao intem salgado, estando ou não gestante. Contudo, fêmeas grávidas se mostraram menos neofóbicas para ambos os alimentos, embora demostrassem forte neofobia para os doces. Verificamos então a influência da alimentação das grávidas no comportamento alimentar pós-natal de seus filhotes fêmeas e machos. Observamos 10 filhotes: um grupo cuja a mãe teve contato com o alimento na gestação e um cuja mãe não tivera esse contato. No primeio grupo o alimento foi mais facilmente aceito pelos filhotes, sugerindo que a neofobia e a preferência alimentar possuam influência pré-natal. Além disso, filhotes fêmeas ingeriram mais alimentos e mostraram-se menos neofóbicos que filhotes machos, diferença já observada em adultos da mesma espécie. Nossos resultados sugerem que o comportamento de baixa neofobia aos alimentos doces apresentado pelas fêmeas possa ser adaptativo, e tenha conferido um maior aptidão àquelas que o apresentassem.#$&Abstract: Considering the constant environment changes, the ability to introduce new food intems in the diet is crucial to omnivore animal survival. For optimal nourishment and lessening of intoxication riscks, the animals must detect signs that indicate which items are adequate for their intake. We investigate some factors that interfere in the responses to non familiar food, modulating their neophobic behavior, of marmosets Callithrix jacchus, an omnivore and generalist primate, native to Northeast Brazil, known for being cautious in ingesting not know food. We analyzed the influence of food taste (sweet or salty), pregnancy and sex in feeding behavior and neophoic responses in these animals. 10 captive females were first selected, 5 of them being them pregnant. The females, pregnant or not, ate more when presented to the sweet items than to the salty ones. Pregnant females, however, themselves were less neophobic to both tastes, being also strongly neophoic to the sweets. We verified then the infuence of nourishment during pregnancy on young males and females post natal feeding behavior. We observed 10 young divided in two groups, one whose mother ate that food item during pregnanc and one whose mother had no contact to it. In the first group that food was more easily accepted by the young, suggesting that neofobia and feeding behavior had a pre natal infuence. Female young also ingested more food and were less neophoic than males, a difference already in behavior of adults of these specie. These results suggest that the low neophobic behavior to sweet food shoed by females can be adaptive, and might have bestowed more fitness to those who presented it.
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