Manuel Nunes Pereira

Manoel Nunes Pereira (São Luís, 26 de junho de 1893 Rio de Janeiro, 26 de fevereiro de 1985), também conhecido como Nunes Pereira. Filho de Manoel Nunes Pereira e de Felicidade Nunes Pereira. Foi um antropólogo e ictiólogo que viveu grande parte de sua vida em Manaus, e, posteriormente, na cidade do Rio de Janeiro, tendo viajado seguidamente ao interior da Amazônia. Foi, ao lado de escritores como José Chevalier, Péricles de Moraes e Benjamin Lima, um dos fundadores da Academia Amazonense de Letras.

Nunes Pereira foi veterinário do Ministério da Agricultura até a sua aposentadoria e teve alguns de seus opúsculos científicos editados pela Div. de Caça e Pesca do M.A. (''O pirarucu'', ''A tartaruga verdadeira do Amazonas'' e ''O peixe-boi da Amazônia'', tendo sido este último artigo científico publicado, em 1944, no Boletim do Ministério da Agricultura). Escreveu diversos livros, sendo a sua obra mais conhecida ''Moronguetá - um decameron indígena'', conjunto monumental de pesquisas, apresentado por Thiago de Mello (dois tomos), onde constam reproduções de páginas de cartas a Nunes Pereira emanadas de cientistas sociais como Roger Bastide e Claude Lévi-Strauss. Com esses estudiosos o antropólogo maranhense-amazonense travou contato pessoal, quando da passagem deles pelo Brasil. Carlos Drummond de Andrade escreveu, no Jornal do Brasil, uma crônica sobre o autor de ''Os índios maués'', um dos primeiros pesquisadores mestiços brasileiros - era cafuzo, descendente de índios, negros e brancos - a obter reconhecimento científico internacional. Em São Miguel das Missões, Rio Grande do Sul, existe uma rua Nunes Pereira. Fornecido pela Wikipedia
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