Ernesto Geisel

Casa Militar
a |vice-presidente = Adalberto Pereira dos Santos |antes = Emílio Garrastazu Médici |depois = João Figueiredo |título2 = 13.º Presidente da Petrobras |mandato2 =
a |antes2 = Waldemar Levy Cardoso |depois2 = Floriano Peixoto Faria Lima |título3 = Ministro do Superior Tribunal Militar |mandato3 =
a |antes3 = Floriano de Lima Brayner |depois3 = Jurandir Bizarria Mamede |título4 = Ministro-chefe do Gabinete Militar |mandato4 =
a |antes4 = André Fernandes de Sousa |depois4 = Jaime Portela de Melo |mandato5 =
a |antes5 = Pedro Geraldo de Almeida |depois5 = Amaury Kruel |nascimento_data = |nascimento_local = Bento Gonçalves, Rio Grande do Sul |morte_data = }} |nacionalidade = |morte_local = Rio de Janeiro, Rio de Janeiro |nome_comp = Ernesto Geisel |partido = 20px ARENA |alma_mater = Escola Militar do Realengo |nome_mãe = Lydia Beckmann |nome_pai = Wilhelm August Geisel |cônjuge = Lucy Markus |filhos = Orlando Geisel Sobrinho (1940-1957)
Amália Lucy Geisel (1945-2022) |assinatura = Assinatura de Esnesto Geisel.jpg |profissão = militar |religião = Luteranismo/''agnosticismo'' |lealdade = |ramo = Exército Brasileiro |anos_de_serviço = 1927–1969 |graduação = 50px General de Exército |batalhas = Revolução de 1930
Revolução Constitucionalista }} Ernesto Geisel (Bento Gonçalves, – Rio de Janeiro, ) foi um político e militar brasileiro. Foi o 29º Presidente do Brasil entre 1974 e 1979, sendo o quarto presidente da Ditadura Militar Brasileira.

Filho de imigrantes luteranos alemães, estudou no Colégio Martinho Lutero de Estrela e no Colégio Militar de Porto Alegre. Em seguida, foi para o Rio de Janeiro, formando-se aspirante a oficial de Artilharia na Escola Militar de Realengo, atual Academia Militar das Agulhas Negras. Ingressou na carreira política ao ser nomeado chefe da Casa Militar do governo do Presidente Castelo Branco, em 1964. Fez parte do grupo de militares castelistas que combateram a candidatura do Marechal Costa e Silva à presidência da República. Castelo promoveu-o ainda a General-de-exército em 1966 e nomeou-o Ministro do Superior Tribunal Militar em 1967. No Governo Emílio Médici, tornou-se presidente da Petrobras, enquanto seu irmão Orlando Geisel exercia o cargo de Ministro do Exército. O apoio de Orlando foi decisivo para que Médici o escolhesse como candidato à Presidência. Em 1974, candidatou-se à presidência pela Aliança Renovadora Nacional (ARENA), tendo Adalberto Pereira dos Santos como vice, vencendo com quatrocentos votos (84,04%) a chapa oposicionista de Ulysses Guimarães e Barbosa Lima Sobrinho do MDB, que obteve 76 votos (15,96%).

Assumiu a Presidência do Brasil em 15 de março de 1974. Seu governo foi marcado pelo início de uma abertura política e amenização da repressão imposta pela ditadura militar, mas encontrou fortes oposições de políticos chamados de linha-dura. Durante seu mandato, ficaram marcados os seguintes acontecimentos: a fusão da Guanabara ao Rio de Janeiro, a divisão do Mato Grosso com a criação do Mato Grosso do Sul, reatamento de relações diplomáticas com a República Popular da China, reconhecimento da independência de Angola, realização de acordos nucleares com a Alemanha Ocidental, início do processo de redemocratização do país, extinção do AI-5 e grande adiantamento da construção da Usina Hidrelétrica de Itaipu.

Em sua vida pós-presidência, Geisel manteve influência sobre o Exército ao longo da década de 1980 e, nas eleições presidenciais de 1985, apoiou o candidato oposicionista vitorioso Tancredo Neves, o que levou à diminuição das resistências a Tancredo no meio militar. Foi presidente da Norquisa, holding do setor petroquímico. Fornecido pela Wikipedia
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