Walter Lippmann

Walter Lippmann (Nova Iorque, 23 de setembro de 1889 – Nova Iorque, 14 de dezembro de 1974) foi um escritor, jornalista e comentarista político estadunidense, famoso por ser um dos primeiros a introduzir o conceito de Guerra Fria; cunhar o significado do termo "estereótipo" no psicológico moderno e criticar a mídia e a democracia em sua coluna de jornal e em vários livros, em especial, ''Opinião Pública,'' de 1922. Lippmann também foi um autor notável para o Conselho de Relações Exteriores e desempenhou um papel significativo na carta de inquérito pós-guerra mundial de Woodrow Wilson, como seu diretor de pesquisa. Suas opiniões sobre o papel do jornalismo em uma democracia foram contrastadas com os escritos contemporâneos de John Dewey, no que foi posteriormente chamado de “debate Lippmann – Dewey". Lippmann ganhou dois Prêmios Pulitzer, um para sua coluna de jornal "Today and Tomorrow" e um para sua entrevista de Nikita Khruschev, em 1961.

Segundo o professor de jornalismo Michael Schudson, o teórico da comunicação e crítico da mídia, James W. Carey, considerou o livro ''Opinião Pública,'' de Walter Lippmann, como "o livro fundador do jornalismo moderno" e também "o livro fundador em estudos de mídia americana".

Sobre a mesma obra, os ideais retratados pelo autor fazem que ele seja considerado um dos precursores da Teoria do Agendamento ou ''Agenda Setting''. Mais precisamente no capítulo “O mundo exterior e as imagens de nossas mentes”, Lippmann discorre sobre o fato de que os veículos midiáticos são a ponte entre as formas que as pessoas recebem um conteúdo e os acontecimentos reais. A partir disso, compreende-se, conforme a teoria, a possibilidade de que a mídia pode dar maior enfoque a certos assuntos em detrimento de outros que possam ser considerados política e socialmente mais relevantes. Fornecido pela Wikipedia
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