Cláudio
a |tipo-pre = Predecessor |antecessor = Calígula |tipo-suc = Sucessor |sucessor = Nero |tipo-cônjuge = Esposas |cônjuge = Pláucia Urgulanila
Élia Pecina
Messalina
Agripina Menor |descendência = Cláudio Druso
Cláudia Antônia
Cláudia Otávia
Cláudio Britânico |dinastia = Júlio-Claudiana |nome_completo = Tibério Cláudio César Augusto Germânico |data de nascimento =
Lugduno, Gália Lugdunense, Império Romano |morte_data = }}
Roma, Itália, Império Romano |sepultamento = Mausoléu de Augusto, Roma, Itália |pai = Nero Cláudio Druso |mãe = Antônia Menor |religião = Paganismo romano }} Tibério Cláudio César Augusto Germânico (em latim ''Tiberius Claudius Caesar Augustus Germanicus''; Lugduno, 1 de agosto de 10 a.C. – Roma, 13 de outubro de ) foi o quarto imperador romano da dinastia júlio-claudiana, e governou de 24 de janeiro de até a sua morte em 54. Nascido na atual Lyon, na Gália, foi o primeiro imperador romano nascido fora da península Itálica.
Permaneceu apartado do poder pelas suas deficiências físicas (era manco e gago), até seu sobrinho Calígula, seguidamente de se tornar imperador, o nomear como cônsul e senador. A sua pouca atuação no terreno político, que representava a sua família, serviu-lhe para sobreviver nas diferentes conjuras que provocaram a queda de Tibério e Calígula. Nesta última conjura, os pretorianos que assassinaram o seu sobrinho encontraram-no atrás duma cortina, onde se escondera acreditando que o iam matar. Após a morte de Calígula, Cláudio era o único homem adulto da sua família. Este motivo, junto à sua aparente debilidade e a sua inexperiência política, fez que a guarda pretoriana o proclamasse imperador, pensando talvez que seria um títere fácil de controlar.
Em que pesem as suas taras físicas, a sua falta de experiência política e ser considerado tolo e padecera complexos de inferioridade por causa de burlas desde a sua infância e estigmatizado pela sua própria mãe, Cláudio foi um brilhante estudante, governante e estrategista militar, além de ser querido pelo povo. O seu governo foi de grande prosperidade na administração e no terreno militar. Durante o seu reinado, as fronteiras do Império Romano foram expandidas, produzindo-se a conquista da Britânia. O imperador tomou um interesse pessoal no Direito, presidindo juízos públicos e chegando a promulgar vinte éditos por dia. Em qualquer caso, foi visto como uma personagem vulnerável, especialmente entre a aristocracia. Cláudio viu-se obrigado a defender constantemente a sua posição descobrindo sedições, o que se traduziu na morte de muitos senadores romanos.
Cláudio também enfrentou sérios reveses na sua vida familiar, um dos quais poderia ter suposto o seu assassinato. Estes eventos danificaram a sua reputação entre os escritores antigos, se bem que os historiadores mais recentes têm revisado estas opiniões. Fornecido pela Wikipedia
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